Deputados do PSD no AM também permanecem em silêncio sobre investigação
Enquanto os senadores Omar Aziz (PSD-AM) e Eduardo Braga (MDB-AM) optaram por não assinar o pedido de instalação da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que busca apurar fraudes no INSS, o senador Plínio Valério (PSDB-AM) foi o único representante do Amazonas no Senado a apoiar formalmente a criação da comissão.
A CPMI tem como objetivo investigar irregularidades na concessão de benefícios previdenciários e possíveis esquemas de corrupção dentro do Instituto Nacional do Seguro Social, tema que vem ganhando destaque nacional pela gravidade das denúncias.
A proposta, apresentada no Senado Federal, busca apurar irregularidades na concessão de benefícios e desvio de recursos no órgão. Das 211 assinaturas favoráveis à CPMI, 182 foram de deputados e 29 de senadores.
Apesar da repercussão nacional do tema, os parlamentares amazonenses ainda não se manifestaram oficialmente sobre os motivos da ausência de suas assinaturas no documento.
No âmbito da Câmara dos Deputados, os deputados federais Átila Lins e Sidney Leite, ambos do PSD — partido comandado por Omar Aziz no Amazonas — também não se pronunciaram publicamente sobre o assunto até o momento.
A falta de posicionamento dos parlamentares tem gerado questionamentos nas redes sociais, especialmente em um momento em que o combate a fraudes no sistema previdenciário se tornou pauta de interesse público.
A expectativa agora é acompanhar os desdobramentos no Congresso Nacional e verificar se os parlamentares amazonenses irão se posicionar diante da pressão por maior transparência na condução dos recursos do INSS.
CPI X CPMI
Na semana passada, o deputado Coronel Chrisóstomo (PL-RO) conseguiu alcançar o número necessário de assinaturas para a instalação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) na Câmara dos Deputados.
Cabe agora ao presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), decidir se a comissão será criada ou não. Porém, ele sinalizou que existem outras 11 CPIs aguardando instalação. Apenas cinco podem funcionar simultaneamente na Casa.
Em uma tentativa de emplacar o assunto no Congresso e dar agilidade à análise do caso, a oposição se movimentou para instalar a CPMI – que ganhou força e apoio maior.
Com informações da CNN Brasil.