O líder da federação União Progressista na Assembleia Legislativa do Amazonas (ALEAM), deputado George Lins, avaliou como “mais do que positivos” os impactos da nova super-rodovia em construção na Guiana.
Segundo ele, a obra deve beneficiar diretamente a Zona Franca de Manaus (ZFM) e municípios estratégicos do interior.
Com investimento superior a R$ 5 bilhões, a estrada terá 500 quilômetros, ligando Georgetown à fronteira com Roraima e integrando-se a um porto de águas profundas em Palmyra, no Atlântico.
Para Lins, o projeto pode redefinir a logística da região amazônica.
“O polo industrial de Manaus, que hoje sofre com o alto custo da logística, terá uma rota ágil e econômica para escoar seus produtos. Isso significa mais competitividade para o ‘made in Amazonas’, mais empregos e mais arrecadação”, afirmou.
Municípios estratégicos
O parlamentar destacou que os benefícios também alcançarão cidades do interior.
Em Itacoatiara, o porto no rio Amazonas pode se consolidar como polo de escoamento e distribuição de cargas.
Já Presidente Figueiredo, na BR-174, tende a atrair centros logísticos e serviços de apoio, com geração de emprego e renda.
Outros municípios ao longo da BR-174 também devem sentir os reflexos, com incremento no comércio, turismo e serviços ligados ao transporte.
Janela de oportunidades
Lins lembrou que a Guiana é hoje uma das economias que mais crescem no mundo, impulsionada pelo petróleo — o PIB do país avançou 43,6% em 2024. Esse mercado vizinho, ressaltou, amplia as perspectivas para o Amazonas tanto no comércio quanto no turismo.
Apesar do otimismo, o deputado defendeu que o estado precisa se preparar para a nova realidade.
“Precisamos de investimentos contínuos na BR-174, na modernização dos portos e na qualificação da mão de obra para o comércio exterior. Só assim poderemos colher integralmente os frutos dessa integração”.
Na visão do parlamentar, a super-rodovia é “uma ponte para o futuro econômico do Amazonas”, capaz de inserir a Zona Franca de Manaus e municípios estratégicos na rota mais rápida e competitiva rumo aos mercados globais.
Com informações do BNC Amazonas.