Cidade Universitária vira alvo de críticas de Maria do Carmo contra Omar Aziz

A pré-candidata ao governo do Amazonas, Maria do Carmo, intensificou as críticas ao senador Omar Aziz (PSD) ao relembrar um dos projetos mais polêmicos da gestão do ex-governador: a Cidade Universitária, localizada na região metropolitana de Manaus.

Em um vídeo divulgado nas redes sociais, Maria compara o custo da obra — R$ 124 milhões — ao que poderia ser feito com o mesmo valor: cerca de 200 escolas, 2.600 casas populares, 10 hospitais e 180 km de asfalto. O projeto, iniciado em 2012, encontra-se abandonado há mais de uma década, sem previsão concreta de retomada.

A investida de Maria do Carmo vai além do debate sobre orçamento público. A pré-candidata aposta na exposição de um legado controverso de Omar Aziz como forma de enfraquecer o principal adversário na disputa pelo governo estadual em 2026.

Defesa de Omar Aziz

Procurado, o senador Omar Aziz rebateu as críticas e afirmou que deixou os recursos disponíveis para a conclusão da obra ao fim de seu mandato como governador.

“Eu iniciei a obra e deixei o dinheiro em caixa. Todo o recurso necessário estava garantido. É uma maldade o que fizeram com os jovens do interior, que teriam oportunidade de estudar em Manaus. Quando saí do governo, deixei mais de R$ 2 bilhões disponíveis. Não fiz projeto para os outros pagarem. Licitei, executei e deixei o dinheiro”, declarou Aziz em entrevista recente.

Cenário eleitoral

A troca de farpas entre os dois pré-candidatos ocorre em meio ao crescimento de Maria do Carmo nas pesquisas eleitorais. Um levantamento divulgado pelo instituto Perspectiva Mercado de Opinião posiciona Omar Aziz na liderança com 40% das intenções de voto no estado, seguido por Maria, com 27%.

Em Manaus, a disputa é acirrada: Omar aparece com 34%, contra 31% de Maria. Já no interior do Amazonas, Aziz mantém ampla vantagem, com 50% das intenções de voto, enquanto a pré-candidata registra 20%.

A Cidade Universitária, idealizada como um complexo educacional de referência no Norte do país, segue como símbolo de promessas não cumpridas, agora transformada em ponto central do debate eleitoral no Amazonas.

Com informações do AM1.

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