Cerco a Bolsonaro se fecha e Centrão avança sobre nome para 2026

Alvo de ações no Supremo Tribunal Federal (STF), às vésperas de ser julgado pela trama golpista, e com restrições judiciais para articular e conversar livremente com aliados mais próximos, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) tem enfrentado isolamento forçado. Isso acontece no mesmo momento em que o chamado Centrão avança com articulações para definição de um candidato competitivo para o Palácio do Planalto em 2026.

Nessa terça-feira (26), o ministro Alexandre de Moraes, do STF, determinou o reforço no policiamento nas imediações da residência do ex-presidente, em Brasília. A decisão veio após manifestação da Procuradoria-Geral da República (PGR) com base em pedido feito pelo líder do PT na Câmara, Lindbergh Farias. A justificativa: o risco de fuga de Bolsonaro, que está em prisão domiciliar e monitorado por tornozeleira eletrônica.

Ainda na terça, a PF pediu a Moraes que determine que a vigilância policial de Bolsonaro seja feita 24 horas dentro da residência do ex-presidente. O ministro ainda não se manifestou sobre este pedido.

Na semana passada, a Polícia Federal (PF) pediu indiciamento de Bolsonaro e do filho Eduardo por coação e tentativa de dificultar o andamento do processo da trama golpista. Entre trechos de conversas e documentos divulgados pela PF, constava minuta de pedido de asilo do ex-presidente ao presidente da Argentina, Javier Milei.

Além das ações enfrentadas por Bolsonaro no Judiciário, as mensagens trocadas entre o ex-presidente e o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), divulgadas pela Polícia Federal (PF) na semana passada, demonstraram que a família Bolsonaro enfrenta dificuldades para definir quem será o herdeiro político do ex-presidente.

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