Eduardo Braga defende que MP da Energia protege consumidor no Amazonas

Senador usou as redes sociais para fazer defesa de seu trabalho como relator da Medida Provisória 1304

O senador Eduardo Braga (MDB-AM) usou suas redes sociais para fazer uma defesa pública do seu trabalho como relator da Medida Provisória (MP) 1304, que reformula o setor elétrico brasileiro. O movimento ocorre após críticas e acusações de que a proposta poderia resultar em aumento na conta de luz, narrativa que, segundo o parlamentar, é “eleitoreira” e baseada em desinformação.

Braga afirmou que evitou se pronunciar inicialmente, mas decidiu enfrentar o debate para “desmentir fake news” e esclarecer o tema. Em tom firme, disse que estão tentando criar no Amazonas a falsa ideia de que ele estaria contra o consumidor. “O motivo é claro: perseguição política”, afirmou.

Segundo o senador, a nova legislação tem como objetivo garantir tarifas justas e fortalecer a segurança energética do país, evitando apagões. “Caro é não ter energia em casa”, destacou.

Entre os pontos apresentados, Braga rebateu três críticas principais:

• Benefício às termelétricas

Braga afirmou que a MP, ao contrário do que foi divulgado, cria regras mais rígidas e busca equilíbrio tarifário, enfrentando setores que historicamente lucram com energia cara.

• Aumento na conta de luz

O senador afirma que a CDE, fundo que pesa na tarifa, será congelada, o que evita repasses ao consumidor. “Não será mais o povo quem vai pagar pelos projetos de geração”, disse.

• Prejuízo à energia solar

Ele garante que os benefícios existentes foram mantidos e que o texto ainda zerou impostos para baterias de armazenamento de energia solar e eólica.

Braga também destacou que, a partir de 2028, consumidores poderão escolher de quem comprar energia, o que deve estimular concorrência e reduzir custos ao fim dos monopólios regionais.

Ao encerrar a mensagem, o senador lembrou outras pautas em que atuou — como a defesa da Zona Franca na reforma tributária, investimentos sociais, o programa Minha Casa Minha Vida e articulações sobre a BR-319 — e disse que seu compromisso segue sendo com o desenvolvimento do Amazonas.

“Esse sim é trabalho de verdade”, completou, reforçando que a prioridade da nova lei é garantir “energia mais barata, estável e justa” para os amazonenses.

Agora é aguardar os resultados práticos e aguardar os reflexos efetivos na conta de energia elétrica.

Com informações do Foco no Fato.

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