PF e polícia da Colômbia destroem 14 dragas de garimpo ilegal em região de fronteira no Amazonas

A Polícia Federal, em parceria com a Polícia Nacional da Colômbia, destruiu 14 dragas de garimpo ilegal de ouro na região da fronteira entre Brasil e Colômbia, durante a Operação “Fronteira Dourada”. A operação ocorreu entre os dias 14 e 19 de novembro, no Rio Puruê, no Amazonas e o Rio Purê, na Colômbia. 

Também foram destruídos seis rebocadores e diversos equipamentos utilizados na extração. A Polícia apreendeu quatro frascos de mercúrio. Cada draga está avaliada em cerca de R$ 8 milhões

De acordo com a Polícia Federal, não houve confronto durante a operação e ninguém foi preso. O prejuízo estimado ao garimpo passa de R$ 100 milhões.

A operação foi coordenada pelo Centro de Cooperação Policial Internacional da Amazônia (CCPI), e contou com a participação de policiais brasileiros e colombianos. Órgãos ambientais e militares também participaram da ação, como Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Exército Brasileiro e Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia | Centro Regional de Manaus (Censipam).

Os locais de garimpo ilegal foram identificados por imagens de satélite analisadas pelo CCPI.

O delegado da PF Paulo Henrique Oliveira Rocha, coordenador do CCPI, explicou a dificuldade da operação.

“A atuação, nesta região, que atravessa os territórios brasileiro e colombiano, evidencia uma dificuldade recorrente. Não podemos atuar em outro país sem autorização. Então, os criminosos se evadem. A ação coordenada entre Brasil e Colômbia é fundamental para impedir que continuem explorando ilegalmente a região”, disse.

O tenente-coronel Dayro Armando Arenas, da Polícia Nacional da Colômbia, destacou a importância do intercâmbio de informações, incluindo imagens de satélite e sobrevoos da Força Aérea Colombiana, para o sucesso da operação.

“Esse intercâmbio demonstra que podemos fortalecer a cooperação com as autoridades do Brasil, protegendo a Amazônia e combatendo delitos ambientais que afetam nossos recursos hídricos”.

Com informações do G1 Amazonas.

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