Recém-inaugurada, roda-gigante deixa população em desespero após travar na Ponta Negra

Equipamento lotado parou de funcionar após ter a energia cortada por alguns minutos no último sábado

A população de Manaus passou por momentos de desespero na noite desse sábado (23), após a nova roda-gigante parar de funcionar e muitas pessoas ficarem presas nas cabines da atração, que foi inaugurada nesta semana pelo prefeito David Almeida.

A roda-gigante parou de funcionar após ter a energia cortada por alguns minutos, causando pânico, choro e pedido de socorro entre os usuários. O Complexo da Ponta Negra estava com grande número de público, quando a roda-gigante parou.

A empresa Wheel Manaus, dona da atração, tentou fazer a retirada dos usuários sem o uso de equipamentos de proteção individual (EPIs), de acordo com testemunhas. Logo após, o Corpo de Bombeiros chegou ao local e iniciou o resgate das pessoas.

A empresa dona da roda-gigante, vem sendo alvo de denúncias, após possível abertura da propriedade há apenas quatro dias da data de inauguração. Além de vender ingressos com preços inacessíveis que chegam a R$ 46. Os preços vêm sendo questionados pela própria população, que afirmou não ter condição suficiente para usufruir da atração.

Caso

O prefeito David Almeida fez uma transmissão ao vivo por meio das redes sociais, onde afirmou que o ex-vereador Amauri Gomes (União Brasil) e sua equipe teriam cortado os fios de energia, e disse que Gomes fez uma tentativa de sabotagem, apenas 48h após a inauguração da roda-gigante realizada por David.

Já Amauri Gomes, apontou uma possível ligação clandestina para que o equipamento funcionasse, e disse que iria acionar o Corpo de Bombeiros, a Guarda Municipal e a concessionária Amazonas Energia.

Agora, o corte de energia da roda-gigante foi registrado no 19º Distrito Integrado de Polícia (DIP). O caso será apurado para identificar se houve sabotagem, irregularidades ou falha técnica no fornecimento de energia.

A prefeitura alegou que o brinquedo possui todos os laudos e segue as exigências do Implurb, operando por meio de outorga onerosa e que a carga de energia utilizada é adequada e dentro dos padrões exigidos. Já o ex-vereador, afirmou que após análise de um engenheiro eletricista confirmou fornecimento de energia irregular, e garantiu que aguardava as equipes, quando o equipamento travou.

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