Boi Garantido é o campeão do 58º Festival Folclórico de Parintins

Com o tema, “Boi do Povo, Boi do Povão”, o Garantido foi o grande campeão do 58º Festival e Folclórico de Parintins, que aconteceu no último fim de semana. O resultado saiu nesta segunda-feira (30).

  • 1ª Noite: Garantido venceu com 419,8 contra 419,6 do Caprichoso.
  • 2ª Noite: Garantido venceu com 419,5 contra 419,3 do Caprichoso.

O Boi Garantido abriu a primeira noite do festival. Em busca do 33º título, o bumbá resgatou as raízes culturais da Amazônia junto a galera vermelha e branca.

A primeira noite do boi encarnado foi embalada pela pluralidade do povo da floresta, com destaque para a Lenda Amazônica, Item 17, “Tapyra’yawara” e o encerramento da noite com o Ritual Indígena “Moyngo, A Iniciação Maragareum”.

Na segunda noite, em uma entrada apoteótica com a galera vermelha e branca acompanhando o ritmo, o boi emocionou em vários momentos. Um dos destaques foi o item 4, Ritual Indígena, que apresentou o “Ritual Ajié”, com Adriano Paquetá comandando o item 12, Pajé.

O Boi Garantido encerrou, neste domingo (29/06), a terceira e última noite destacando a riqueza e diversidade cultural do país, em uma grande celebração folclórica que homenageou bois de todas as regiões do Brasil, do Norte ao Sul, representando diferentes ritmos, cores e tradições, a qual também teve a exaltação do Boi Garantido, que evoluiu em uma mistura de sucessos do bumbá.  A alegoria ainda trouxe a porta-estandarte Jevenny Mendonça, em uma aparição saindo do ‘coração do Brasil’ e, também, a sinhazinha Valentina Coimbra, que surgiu brincando de boi no meio da alegoria.

A apresentação do Garantido contou com um momento de homenagens ao compositor Chico da Silva, com toadas escritas por ele que marcaram o Festival de Parintins, como a toada “Vermelho”, e ainda com a despedida do tripa Denildo Piçanã. A lenda apresentada na terceira noite foi “A Deusa das Águas”, inspirada em uma das toadas mais marcantes do Festival. A alegoria, assinada pelo artista Glemberg Castro e sua equipe, impressionou pela grandiosidade, movimento e uso de tecnologias cênicas. A Rainha do Folclore, Lívia Christina, surgiu no módulo central da alegoria, com uma evolução marcada por uma transformação em yara.

A figura típica regional exaltou as artesãs indígenas, valorizando a mulher originária como guardiã da floresta. E destacou como suas criações artesanais são expressões de resistência cultural e preservação ambiental. A alegoria trouxe a aparição da cunhã-poranga Isabelle Nogueira, liderando uma celebração da força de mulheres indígenas, em mais uma noite marcada por transmutação na indumentária, se transformando em arara.

Um dos momentos mais aguardados da noite foi o “Ritual Bahsesé”, apresentado em uma alegoria assinada pelo artista Antônio Cansanção e equipe, que reuniu esculturas gigantes, com movimentos e a encenação do ritual indígena, que trouxe o pajé Adriano Paketá.

Com informações do AM1.

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