A operação inclui mandados de prisão, busca e apreensão e outras medidas cautelares
O Ministério Público do Amazonas, por meio da 77ª Promotoria de Justiça de Defesa do Patrimônio Público e do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), deflagrou hoje uma nova fase da Operação Jogos Marcados, que investiga fraudes, favorecimentos e superfaturamento em contratos da saúde pública do Estado.
A operação, que inclui mandados de prisão, busca e apreensão e outras medidas cautelares, mira suspeitos de manipular licitações e desviar recursos públicos milionários ligados à área da saúde.
Esta não é uma iniciativa isolada. É uma continuidade da fase anterior da mesma operação, já com indícios revelados de corrupção, uso de empresas de fachada e contratos fraudulentos no meio público estadual.
Até agora, o MPAM não divulgou quantos mandados foram expedidos nem identificou os nomes dos investigados.
A continuidade da Operação Jogos Marcados mostra que as práticas ilícitas não foram extintas — continuam sob a gestão de Wilson Lima. Isso indica que, sob sua administração, não houve mudança estrutural, fiscalização eficaz ou medidas preventivas reais. Permitir que esquemas corruptos persistam é falha grave de governança.
Novas informações devem ser divulgadas ao longo do dia.
Os prejuízos não são apenas contábeis: são concretos para o cidadão que depende de hospitais estaduais, postos de saúde e serviços básicos. Cada fraude reafeta vidas.
Sob a gestão de Wilson Lima, o Amazonas sofre com sistemas de saúde frágeis, carências estruturais, filas e falta de insumos — e agora aparecem fortes indícios de desvio justamente nos contratos que deveriam atender à urgência social.