“Do que depender de mim, tem meu apoio para investigar”, diz Roberto Cidade sobre instação de CPI do ‘Asfalta Manaus’

O presidente da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), deputado estadual Roberto Cidade (União), afirmou nesta quarta-feira (6) que apoia a instação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do programa “Asfalta Manaus”, caso haja elementos suficientes para sua instalação e investigação. A CPI vai investigar a aplicação dos mais de R$ 187 milhões repassados pelo Governo do Estado à Prefeitura de Manaus para o programa.

A declaração foi feita durante coletiva de imprensa na sede do Poder Legislativo estadual, em meio à repercussão do avanço do pedido de CPI apresentado na Aleam, enquanto o mesmo tema enfrenta entraves na Câmara Municipal de Manaus (CMM), onde foi inicialmente proposto.

“Do que depender de mim, tem meu apoio para investigar. Se houver fatos consistentes e deputados dispostos a levar adiante, vamos garantir a transparência. É papel do Parlamento fiscalizar e dar resposta à população”, destacou Cidade.

Cidade explicou que ainda é preciso ver qual é o fato concreto. A CPI não vai ser aberta de imediato, pois, segundo ele, precisa ser encaminhado para a Procuradoria da Casa Legislativa e, assim que receber o parecer, vai tramitar.

“É preciso verificar o fato concreto. Já há um número mínimo para abrir algo, mas não será feito imediatamente. Primeiro, será enviado à Procuradoria para análise e parecer. O apoio para a investigação está garantido, pois as ações necessárias já foram tomadas”, frisou o presidente da Aleam.

Apoio

A CPI já conta com a assinatura do Delegado Péricles (PL), Adjuto Afonso (União), Wilker Barreto (Mobiliza), Cristiano D`Ângelo (MDB), Rozenha (PMB), Sinésio Campos (PT), Wanderley Monteiro (Avante), Alessandra Campelo (Podemos) e Dan Câmara (Podemos).

Enquanto isso, na Câmara Municipal de Manaus, a proposta de CPI estagnou. Mesmo após o vereador Coronel Rosses (PL) reunir assinaturas suficientes para protocolar o pedido, a presidência da Casa ainda não deu andamento ao processo, o que gerou críticas de vereadores e da população.

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