Dnit identificou “vibrações excessivas” 5 anos antes de ponte desabar no Maranhão

Um documento do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) obtido pela coluna já apontava, em janeiro de 2020, “vibrações excessivas” da Ponte Juscelino Kubistchek, que desabou no último domingo (22) e deixou dois mortos e 12 desaparecidos. A estrutura ligava as cidades de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA).

A análise do Dnit identificou também danificações no balanço lateral da ponte e irregularidades na geometria das lâminas (os pilares achatados que sustentavam a estrutura estavam tortos, o que era possível ver a olho nu). Além disso, expôs que as armaduras (ferragens) se encontravam expostas e corroídas. Havia fissuras em todos os pilares.

“As condições atuais da OEA [Obra de Arte Especial] merecem atenção, pois verificam-se vibrações excessivas e desgaste visual de suas estruturas e do seu pavimento”, diz o termo de referência, que tem por base memorial de 2020.

Mais informações no Metrópoles.


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