Um documento do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) obtido pela coluna já apontava, em janeiro de 2020, “vibrações excessivas” da Ponte Juscelino Kubistchek, que desabou no último domingo (22) e deixou dois mortos e 12 desaparecidos. A estrutura ligava as cidades de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA).
A análise do Dnit identificou também danificações no balanço lateral da ponte e irregularidades na geometria das lâminas (os pilares achatados que sustentavam a estrutura estavam tortos, o que era possível ver a olho nu). Além disso, expôs que as armaduras (ferragens) se encontravam expostas e corroídas. Havia fissuras em todos os pilares.
“As condições atuais da OEA [Obra de Arte Especial] merecem atenção, pois verificam-se vibrações excessivas e desgaste visual de suas estruturas e do seu pavimento”, diz o termo de referência, que tem por base memorial de 2020.
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