David Almeida se pronuncia sobre segundo dia da greve dos rodoviários

Na entrevista, prefeito reforça a possibilidade de reajuste da tarifa de ônibus

O prefeito de Manaus, David Almeida (Avante), se pronunciou sobre o segundo dia de greve dos rodoviários e o possível reajuste na tarifa do transporte coletivo. A declaração foi dada durante coletiva de imprensa, nesta quarta-feira (16), sobre a entrega de fardamentos escolares para a rede municipal de ensino.

Questionado sobre o andamento das negociações, o prefeito foi enfático ao relacionar o aumento salarial dos trabalhadores à necessidade de reajuste na passagem. “Só pode ser dado o aumento para os rodoviários se tiver o aumento da passagem”, afirmou Almeida.

“Esse é um dos itens que está ocasionando essa greve. Só pode ser dado um aumento para os rodoviários se houver aumento da passagem. Todas as capitais aumentaram. O Ministério Público não está questionando o aumento da passagem. Na petição, eles estão questionando a metodologia do subsídio. Então, essa metodologia precisa ser discutida em outro momento e período. Eu acredito que, nos próximos dias, a gente vai chegar a um entendimento, para que a gente possa fazer um aumento da passagem, dar o aumento dos rodoviários e ter de volta a normalidade do transporte coletivo”, disse David Almeida.

A greve dos rodoviários teve início na terça-feira (15) e segue nesta quarta-feira (16), afetando diretamente o transporte público na capital. Entre as principais reivindicações da categoria estão o reajuste salarial de 12% e a manutenção dos cobradores nos ônibus.

Em nota oficial, a Prefeitura de Manaus ressaltou que está proibido o bloqueio de garagens e quaisquer ações que prejudiquem o funcionamento do serviço, considerado essencial para a população.

A decisão consta em liminar expedida pelo Tribunal Regional do Trabalho da 11ª Região, no âmbito do Dissídio Coletivo de Greve nº 0000404-49.2025.5.11.0000. O documento determina a manutenção de, no mínimo, 70% da frota nos horários de pico (das 6h às 9h e das 17h às 20h), e 50% nos demais períodos.

Com informações do Amazonas1.

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