A Aliança Democrática (AD), coligação de centro-direita formada por Partido Social Democrata (PSD) e outras legendas, venceu as eleições legislativas em Portugal com 29,49% dos votos para a Assembleia da República (Parlamento português). O pleito foi realizado neste domingo (10).
Com pouco mais de 99% dos votos apurados, o AD conquistou 79 cadeiras no Parlamento de 230 assentos, seguido pelo Partido Socialista (centro-esquerda) com 28,66% (77 assentos), que já admitiu a derrota
A eleição também marca a consolidação do Chega, de extrema-direita, como terceira força política portuguesa, que quase quadruplicou o número de cadeiras no parlamento. Saltou de 12, em 2022, para 48 em 2024. O partido recebeu 18,06% dos votos.
O Chega obtinha votações inexpressivas nas eleições passadas. Agora, entra no hall das negociações para a formação do novo governo, já que a Aliança Democrática não obteve maioria absoluta dos mandatos.
Antes da votação, os eleitores do partido de extrema-direita disseram que Portugal estava numa situação ruim e queriam mudanças em áreas como habitação, educação, saúde e na Justiça.
Destaque para a redução da abstenção, que registrou o valor mais baixo em três décadas: 33,77%. O Parlamento português tem, no total, 230 deputados. Até a última atualização desta reportagem, esse é o cenário nas eleições:
Aliança Democrática (AD) – 79 parlamentares
Partido Socialista (PS) – 77 parlamentares
Chega (de extrema direita) – 48 parlamentares
Renúncia de premiê
A eleição deste domingo (10) ocorre dois anos antes do previsto porque foi desencadeada pela renúncia do primeiro-ministro socialista, António Costa, em meio a uma investigação de corrupção há quatro meses.
Fonte: Band
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