O ex-presidente Jair Bolsonaro questionou o atual governo federal de Lula, por não conceder dois carros blindados para seu uso pessoal em seu retorno ao Brasil.

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O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) questionou o atual governo federal de Lula (PT), nesta quinta-feira (30), por não conceder dois carros blindados para seu uso pessoal em seu retorno ao Brasil, após 90 dias nos Estados Unidos.

Segundo Bolsonaro, a Lei no 7.474, de 8 de maio de 1986, que dispõe sobre medidas de segurança aos ex-Presidentes da República garante o uso de 2 veículos oficiais para seu uso pessoal, além de cargos para servidores de segurança pessoal, motoristas e assessoramento.

A Casa Civil emitiu uma nota em que afirma que decreto que regula o uso de veículos por ex-presidentes não prevê que os carros sejam obrigatoriamente blindados. O ministério informou que ex-presidentes têm direito a dois carros oficiais e seus respectivos motoristas e que nenhum ex-presidente utiliza veículos blindados cedidos pela Presidência da República.

Bolsonaro, no entanto, insinuou que corre risco de sofrer um atentado e afirmou que a medida seria necessária para garantir a sua segurança.

“Até 2ª feira, eu tinha direito a 2 carros blindados. Com a minha… anúncio da chegada aqui, a Casa Civil retirou o carro blindado. Estou com 2 carros normais aí fora“, disse o ex-presidente. “A gente vê acontecendo essa questão do PCC planejando, etc… A gente fica preocupado, eu não tenho peito de aço”, disse Bolsonaro em coletiva na sede do Partido Liberal em Brasília.

A reclamação de Bolsonaro sobre a perda de carros blindados surtiu efeito. Não com o governo Lula, alvo da crítica, mas com o setor privado. Três empresas do ramo ofereceram gratuitamente veículos blindados a Bolsonaro após a repercussão do caso. Agora, a equipe de segurança de Bolsonaro analisará as opções.

“Jair Bolsonaro já foi vítima de um atentado e sofre com sequelas até hoje. Ele é muito mais visado que outros ex-presidentes por conta da notória política de enfrentamento ao crime organizado e endurecimento das penas”, argumenta ex-secretário de Comunicação Fabio Wajngarten.

Júlio Gadelha http://ovies.com.br

Estudante de Jornalismo graduado em Marketing: Explorando o caminho brasileiro da Democracia e da Política.

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