Motoristas e cobradores do transporte coletivo de Manaus deverão cruzar os braços nesta quarta-feira, 17, como forma de pressionar o prefeito de Manaus, David Almeida (Avante), e garantir o reajuste salarial da categoria deste ano. De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários de Manaus (STTRM), a decisão é uma resposta à falta de posicionamento das autoridades sobre o dissídio coletivo que deveria ter sido oficializado no dia 1° de maio.
Conforme o sindicato, a circulação de toda a frota de coletivos será interrompida durante a paralisação. Além do prefeito, o STTRM encaminhou, no dia 14 de abril, pedidos de reunião com o presidente do Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Estado (Sinetram), César Tadeu Teixeira, e ao presidente do Instituto Municipal de Mobilidade Urbana (IMMU), Paulo Henrique Martins. A proposta é renovar a convenção coletiva de trabalho 2023/2024.
“Em várias tratativas realizadas pelo Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários de Manaus, através de notificações e reuniões, em busca do dissídio coletivo da categoria 2023, que acontece sempre no início desse mês de maio, nem uma resposta foi dada a respeito dessa pauta”, diz mensagem postada no perfil do sindicato nas redes sociais, no último dia 8.
“(…) o objetivo dos trabalhadores e sua liderança não é de paralisar o transporte público da cidade de Manaus, e sim resolver o reajuste salarial dos trabalhadores”, finaliza o texto.
Conforme os rodoviários, somente o prefeito de Manaus poderá intervir na decisão. Mais informações sobre a greve será concedida por meio de coletiva que irá ocorrer nesta manhã.
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