Coronel Menezes, notório na região por ser compadre do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), foi expulso do Partido Liberal (PL) em Manaus após conflito com o deputado federal Alberto Neto, que é presidente do Diretório Municipal da sigla.
A expulsão decorre do momento em que Menezes chamou o deputado de “Judas” durante uma transmissão ao vivo, devido à votação da Reforma Tributária em julho, favorecendo a Zona Franca de Manaus (ZFM).
Conforme comunicado divulgado na quarta-feira (23), a liderança municipal do partido optou por penalizar Menezes por violar o estatuto da agremiação, em decisão deliberada pelo Conselho de Ética. O comunicado foi assinado por João Augusto Cordeiro Ramos, primeiro-vice-presidente do partido.
Menezes expressou sua reação à decisão por meio das redes sociais, afirmando que já esperava por esse desfecho. No entanto, ele também informou que buscará as instâncias superiores do partido com o objetivo de reverter à determinação, a qual considerou obscura e tomada às escondidas, sem transparência.
O militar argumentou que não recebeu notificação a respeito do processo, apesar de ocupar o cargo de vice-presidente estadual do partido. Além disso, ele alega que a escolha dos membros do Conselho de Ética foi realizada em uma reunião fora da sede do PL.
Alberto Neto não se manifestou publicamente sobre o caso e mantem sua agenda normal de trabalho em Brasília.
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