Professores do AM rejeitam 14% de reajuste salarial e mantêm greve

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MANAUS – Trabalhadores da educação rejeitaram a nova contraproposta de reajuste salarial, de 14%, apresentada pelo Governo do Amazonas na última sexta-feira (26), e decidiram manter a greve. Os servidores decidiram recusar a oferta em assembleia geral ocorrida na manhã desta terça-feira (30).

A proposta do governo previa pagar pagar o índice de forma escalonada, sendo 8% agora e 6% somente em junho de 2024.

“A assembleia rejeita principalmente por não chegar ao percentual [25% exigido pelos trabalhadores] e por estar de forma parcelada. Nós vamos aos nossos zonais apresentar uma contraproposta ao governo”, declarou Ana Cristina Rodrigues, presidente do Sindicato dos trabalhadores em educação do Amazonas (Sinteam).

O governo havia prometido também efetivar as progressões por titularidade de forma imediata.

O secretário geral de Governo, Sérgio Litaiff, informou que seria feito estudo de impacto orçamentário sobre as progressões por tempo de serviço. O governo também prometeu instalar uma comissão de revisão do Plano de Cargos, Carreira e Remuneração (PCCR) para discutir outras questões como o auxílio-localidade.

A presidente do Sinteam destacou, ainda, que uma nova reunião com representantes do governo ocorrerá nesta quarta-feira (31), às 11h, para tentar um novo acordo.

Dos 62 municípios amazonenses, 51 aderiram ao movimento de greve. Na capital, pelo menos 70% das escolas estaduais estão sem aulas, segundo o Sinteam. A greve teve início na quarta-feira (17). Os professores reivindicam um reajuste salarial de 25%, além do cumprimento das progressões horizontais e verticais, reajuste do vale-alimentação e auxílio-localidade. O Sinteam destaca que a data-base da categoria é todo dia 1° de março, conforme previsto em lei.

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