Deputado do PT critica moção de repúdio aprovada na CMM contra Lula “não cabe pauta ideológica nesse momento”

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O deputado Sinésio Campos (PT) questiona a moção de repúdio ao Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, aprovada na última segunda-feira (21), na Câmara Municipal de Manaus (CMM).

A moção foi motivada pelas declarações de Lula sobre o porte de armas. Para o parlamentar, os vereadores deveriam focar em solucionar as questões crônicas da cidade em vez de votar o que ele considera ser pautas ideológicas.

“Não cabe pauta ideológica nesse momento; precisamos discutir problemas crônicos de Manaus”, diz Sinésio Campos.

Para Sinésio, a CMM está direcionando sua atenção a pautas que não são relevantes, incluindo essa moção de repúdio ao presidente. Pontuando que o Governo Federal nunca esteve tão presente no Amazonas quanto está hoje no governo Lula.

“Ontem, foi o exemplo com Camilo Santana e as escolas em tempo integral. Na semana passada, a interligação do Linhão de Tucuruí com o presidente Lula. Há um mês, o vice-governador estava dando a segurança e expandindo a geração de emprego e renda, consolidando o nosso único modelo econômico, que é a Zona Franca de Manaus”, defendeu o parlamentar.

O deputado estadual, que já foi vereador de Manaus, ainda acrescenta que no mesmo dia em que foi aprovada a moção de repúdio, também foi dada uma importante sentença desfavorável à Prefeitura de Manaus relacionada ao Aterro Sanitário, passando despercebida pelos vereadores.

Na decisão julgada pela Terceira Câmara Cível do TJAM, o tribunal estabeleceu um prazo de 45 dias corridos para que a prefeitura apresente um projeto que comprove a tratabilidade do chorume e do gás provenientes dos resíduos sólidos do ‘lixão’ e dê início ao processo de mudança do aterro sanitário localizado no quilômetro 19 da rodovia AM-10 (Manaus/Itacoatiara) para outra área. Caso não cumpra essa determinação, a prefeitura estará sujeita a uma multa diária de R$ 100 mil, limitada a 30 dias.

Por conta dessa decisão, Sinésio Campos convoca uma reunião, cuja data será definida, com todas as secretarias e órgãos responsáveis pela fiscalização e controle do meio ambiente do governo estadual e municipal, além da Assembleia Legislativa e a Câmara Municipal, com suas comissões pertinentes ao assunto.

Júlio Gadelha http://ovies.com.br

Estudante de Jornalismo graduado em Marketing: Explorando o caminho brasileiro da Democracia e da Política.

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