Transporte aéreo vai encarecer insumos e mercadorias para o Amazonas

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Manaus (AM) – Persistindo a estiagem até novembro, o transporte aéreo, a única opção viável para cargas pesadas na seca dos rios do Amazonas, deve resultar em custos mais elevados para insumos das fábricas do Polo Industrial de Manaus (PIM) e produtos farmacêuticos na capital e no interior do Estado. Isso ocorre porque o transporte aéreo é mais dispendioso em comparação com o transporte hidroviário.

Segundo a Câmara de Dirigentes Lojistas de Manaus (CDL-Manaus), navios que não conseguem chegar a Manaus estão retornando com todos os contêineres de mercadorias. Estima-se que apenas 35% a 40% do total de cargas poderá chegar à capital nos próximos dias, caso a seca persista até novembro.

A limitação das opções de transporte no Amazonas pode levar à escassez de insumos e interromper o escoamento dos produtos do Polo Industrial de Manaus (PIM). O presidente da CDL-Manaus, Ralph Assayag, ressalta que as empresas não se prepararam para enfrentar os impactos da estiagem, o que resultou em problemas como paralisações na produção.

No início de outubro, a fabricante de motocicletas Yamaha paralisou parte da linha de produção devido à falta de peças, e a Samsung antecipou as férias coletivas de fim de ano devido à dificuldade na chegada de insumos. Cerca de 1,5 mil trabalhadores serão afetados pela medida. O CIEAM informou que está aguardando os resultados de uma pesquisa com seus associados para emitir um posicionamento sobre a situação.

Júlio Gadelha http://ovies.com.br

Estudante de Jornalismo graduado em Marketing: Explorando o caminho brasileiro da Democracia e da Política.

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